É isso ai, meu post tem o nome do blog, acho que isso pode zangar o Fabão, mas minha criatividade não foi muito longe para este título, aceito sugestões. Agora ao que importa, o post:
Decidi estrear minha participação neste, já grande, blog falando dele e tudo relacionado a isso.
Quando reli o meu perfil na página de autores do JdG eu comecei a pensar, pensar no quanto significa ser um jornalista de games ou um “jornalista” de games. Em primeiro lugar é preciso lembrar que vivemos numa época em que qualquer um pode criar um blog, um site, um podcast ou até fazer videoblogs e que sua criação está exposta para o mundo e pode se tornar um sucesso, então a seleção “natural” vale mais do que oportunidades, você tem que ter conteúdo de qualidade e exclusividades fazem a diferença (e a exclusividade pode ser a opnião de alguém, não está limitada a imagens, videos e notícias “bombásticas”). Então por mais que este cenário traga muita porcaria você acaba decidindo por si mesmo o que ler, com muito mais opções do que no mundo das revistas.
Falando em revistas, acho muito estranho o comentário que ecoa nos fóruns dizendo que ler revistas de games é algo do passado porque a internet lhes fornece as notícias. Se fosse simples assim não existiriam tantas revistas, sobre qualquer coisa, nas bancas. Em primeiro lugar é preciso pensar no leitor que não tem acesso diário à internet, ou que não tem tempo de se informar, o cara que todo o mês pega a sua Revista X para se informar sobre o que aconteceu, um clássico casual gamer. Mas também é preciso ter conteúdo para o público hardcore que se informa pela internet, é preciso ganhar leitores dessa turma com a “fórmula” qualidade e exclusividade (aliteração FTW). Acho que é preciso investir cada vez mais em matérias, reviews (porque estes são sempre únicos) e colunas, dar mais destaque ao editorial, etc.
Bom, esse post acabou virando um “o que eu acho da imprensa de games”, mas o intuito inicial era o de dizer que é muito estranho (para mim) que alguém pague para ler algo que escrevi sobre um assunto que adoro, é um grande contraste com uma escola, onde você paga para escrever sobre coisas que não lhe interessam (em sua maioria) hehehe. Bom, acho que todos que escrevem aqui sentiram algo parecido quando começaram e eu acho honesto da minha parte expressar isso aqui no blog, lembrando a todos que NÓS ESCREVEMOS SOBRE GAMES, VERY F#CKING COOL e que todos podem fazê-lo e que se o fizerem bem serão reconhecidos por isso.
GUS
PS: Precisamos de um nome melhor para nós mesmos do que “Jornalistas de Games”, desafio a todos que lerem isto a pensar em um nome melhor para esta amada profissão.
[…] Leia AQUI. […]
Uhm. Interessante demais a proposta desse blog. Ainda mais porque eu sou estudante de jornalismo na PUC-Campinas e gosto absurdamente da área de games.
E, claro, não tem nada a ver eu ficar comentando isso tudo aqui nesse post, mas ei, as chances de alguém ler qualquer comentário no post inaugural hoje em dia já deve ser baixíssima.
Enfim, parabéns pelo novo blog e apóio a reclamação do GUS. “Jornalista de Games” não presta e o problema é a palavra “game”, que foi tão criticada no outro post do Bueno. Toda vez que eu escrevo “game”, Deus mata um gatinho ou coisa do gênero. Dá um nó na barriga e eu sinto uma vergonha tremenda. Nem “jogo eletrônico” dá conta do recado. Porque, quando eu digito essas duas palavras, eu invariavelmente penso no “Pense Bem” da minha irmã. Sucks.
Já que marketing pessoal virou lei, lá vai o blog “sobre games” que eu montei faz pouco tempo. É tosco, mas é limpinho.
http://paquidermes.wordpress.com/
Abraços, beijos e etcs
Hey, egg!
Na verdade as chances do pessoal ler o seu comentário são iguais não importa em qual post você comente. Isso porque a gente recebe o Feed RSS dos comentários, que avisa a gente. É realmente prático e está disponível – grátis e sem nenhum custo adicional ou ônus de qualquer espécie – para todos no link “Feed on Comments”, lá em cima.
Se bem que para os leitores o mais importante seria o “Feed on Posts”.
Abraço!
Quanto ao post em si e o desafio proposto por ele… eu não sei se precisamos de outro nome para nós, profissionais. Mas eu gosto de pensar em mim não como um “Jornalista de Games”, mas com outro nome.
Já prometi nos comentários de outro post e prometo de novo: qualquer hora escrevo sobre isso.
É que agora tá foda.
Hah, oh droga. Sou um autêntico “newbie” de WordPress. Perdoem a falha então. /o\
Nossa ! o egg ainda existe =O
O problema do nome é q na maioria das vezes não é DE games … é Sobre games…(isso sem contar q games dói .. mas botar o que ? videogames ? jogos ? jogos digitais ? =P)
o q me lembra …. existem muitos poucos “comentaristas” de noticias nas revistas =x
Gente, na boa, O QUE VOCÊS TEM CONTRA A PALAVRA ‘GAME’?!?
Tudo bem que já aconteceu de eu comprar uma revista na banca, encontrar um amigo e este perguntar: “Do que é essa revista?”. Prontamente, respondi: “Revista de games”. “O quê, ‘revista de gay’?”, respondeu o brother, assustado. E eu: “Não, meu caro, VIDEOGAME, jogo, ‘Preisteichon’!”. Tirando o fato de causar confusão quando pronunciada muito rapidamente, creio que não há motivos para demonizar assim esse termo. Fico imaginando como meu amigo reagiria se eu dissesse ser um ‘gamemaníaco’ – termo, aliás, sabiamente substituído pelo atual ‘gamer’.
Não querem GAME, que falem JOGOS, ora pois! 🙂
BUDRUSH!!!
Nossa, encontrar um novo nome para “Jornalista de Games” é necessário mesmo. ¬_¬ Imagina a saia justa de chegar para um amigo / jornaleiro e se apresentar como um “Jornalista de Games” – pronuncie rápido e a malicia ou falta de reconhecimento do termo automatiza um “jornalista de gay”. ^^ Seria interessante abrasileirar tudo e explicar nos mínimos detalhes “Jornalismo de videogames”…. tá, tá. Foi o comentário mais sem noção do momento. Dêem um desconto, tô a quase três dias sem dormir, graças a detonados, matérias e paths. Preciso de café! (rs)
“Game” não é o fim do mundo. Eu acredito que aquela discussão sobre não usar a palavra tinha a ver especificamente com os reviews, não era?
O lance é pensar duas vezes antes de escrever a bendita. Dá pra substituir por “jogo”, pelo nome do jogo ou por alguma coisa equivalente? Não dá? Então beleza, vamos de game mesmo.
Ninguém precisar riscar a palavra do vocabulário, eu acho. Tem horas que ela se faz necessária.
Queria poder editar os comentários, viu… ¬¬
Aspas abertas no lugar errado, palavrinhas no gênero errado…
Mas vocês entendem.
Essa discussão toda me faz lembrar de algo:
http://arstechnica.com/news.ars/post/20061109-8188.html
“Queria poder editar os comentários, viu… ¬¬”
Herrar é umano, Bratch. 😛
Dessa vez eu fui legal e consertei pra você, tá? 😉
Chegamos a falar desse comentário do ex-presidente da ESA no Audiogame quando rolou isso (acho que foi na DICE). Mas acho que não há problema com a plavra gamer, nem videogame, chamar de software de entretenimento ou mídia interativa sucks e pronto!
Tô procurando um novo nome pra jornalista de games não só porque suckeia e é longo, mas porque parece incorreto falar jornalista de algo, você não fala jornalista de esportes, você fala jornalísta esportivo. Mas não me venham com jornalísta gamístico ou jogativo heheheh.
GUS
Até porque soaria como “jornalista gay místico” 😛
Seria bom um nome que no meio dos games fosse reconhecido, mas que fora dele ninguém entendesse e só pensaria “ó, isso parece importante”. Me lembro de um diálogo meu com minha família:
– Nossa Suzana, fiquei sabendo que você tá trabalhando agora! Que tá escrevendo pra revista, que bom!
– Sim, eu gosto bastante.
– Escreve sobre o quê?
– Sobre videogame, vó.
– Ahn.
O assunto morreu aí e nunca mais ninguém da minha família veio com papo de “que orgulho, temos uma jornalista na família que escreve em revista”. Meu primo edita um jornal bizonho lá na cidade da minha vó, mas mesmo sendo a representação plena da tosquidão jornalística terráquea dão bem mais valor. Fazer o quê, né? Minha tia uma vez tentou fazer a cabeça do meu pai que computador fazia mal, que Lan House derretia cérebros etc. Ainda bem que ele não caiu.
Sou a favor de mudar o nome dos “games” para “rock”. Facilita a vida.
Um resumo em 5 segundos pra tentar esclarecer qualquer coisa (o Bracht lembrou que não é pra discutir, mas hoje pode):
– não é pecado falar “game”. Em alguns casos a palavra se encaixa (revista de games, etc, etc);
– é um crime usar “game” 76 vezes na mesma linha quando, em 420% dos casos, DÁ PRA APAGAR A PALAVRA e deixar o texto mais claro, conciso, direto, sem redundância, sem serrilhas e com um HDR luxuoso de tão bonito.
No mais, achei que tinha sido claro aqui: https://jornalismodegames.wordpress.com/2007/03/25/cliches-2-este-game/
E mais: só não vale substituir “game” por “a nova empreitada da (nome da empresa aqui)”.
Olha, eu trabalho como “jornalista” (ou aspirante a) de Games a quase 2 anos. Eu sei que é pouco tempo perto do pessoal mais velho que trabalha nas revistas e tudo mais.
Talvez por minha midia não ser revista, e sim TV, vejo o cenário de uma maneira um pouco diferente. Tenho um contato diferente com o publico e ao mesmo tmepo sou o publico das revistas.
AMO de paixão revistas sobre Games, e estudo Jornalismo porque um dia ainda quero trabalhar com revistas. O pessual que trabalha comigo não entende o porque, ja que no geral dizem que TV é mais legal e ainda mais porque eu faço umas materias e tudo mais. MAS eu ainda acho que escrever pra revistas é algo lindo…Por isso que me apaixono por Blogs, porque ainda é uma maneira de poder exercer aos poucos minha paixão por escrever sobre video games…
Se precisarem de Freela relativo a TV, bem…”Estamos aí”…hehe
O Brasil ainda é muito incipiente nesse mercado. Eu tenho orgulho dos nossos profissionais, pela dedicação e experiência. Realmente não é nada fácil tocar uma mídia especializada dessas por aqui. Mas o cenário seria muito diferente se tivéssemos uma indústria desenvolvida.
Lá fora as revistas têm liberdade para mergulhar na produção de um jogo, ter entrevistas exclusivas com mais facilidade e participação da comunidade desenvolvedora. Só recentemente começamos com algo similar a um “Post Mortem”, com curiosidades e comentários sobre jogos já produzidos.
Uma conversa exaltada que tive uma vez com outros desenvolvedores foi exatamente sobre a EGM ser uma revista “muito ruim”. Criticaram muito, mas todos os argumentos foram derrubadas por um ponto simples: público-alvo. Expliquei que não adianta uma linha editorial agradar cem desenvolvedores e encalhar cinquenta mil revistas nas bancas. Para finalizar, fiz os votos de que as revistas nacionais mudariam de acordo com o mercado.
E é o que está acontecendo: as mídias especializadas estão mais maduras porque o público quer mais conteúdo. Quer ir além do que ele pode descobrir sozinho. E, na minha opinião, é isso que é “VERY FUCKING COOL”: fornecer a eles o que é exclusivo. 🙂
Vocês já fazem isso bem pra caramba, mas vamos lá porque ainda há muita estrada pela frente ^^
Por que apenas aqueles que tem como o Video game a base de seu ganha pão liga para isso de se usar ou não a palavra “game”?
O detonado de Silente Hill colocado no antigo site superdicasplaystation.com.br me fez assinar a revista e inclusive escrever para o autor parabenizando pelo trabalho com alma, acabou o site e os sugadores de alma de Onimusha passaram pela EGM. Ainda esse ano li e fiquei maravilhado com a frase “Impossivelmente anabolizados” e uma outra que não me lembro, publicada no review de Gear of War na EGM, mesmo ja tendo lido e jogado muito GoW fique ultra-feliz de ter gasto meus R$ 8,90 naquela revista.
Em nenhuma revista NUNCA li algo tã bom quanto o post “Cadê a dona da Graça.” do Fabio Brach no 16 bit.
E eu não compro revista pelo nome e sim pelos escritores, (O pessoal da Gamemaster agradeça ao Brach).
Sobre o titulo: “Reunião de amigos” seria melhor.
Festa é uma reunião de amigos numa mesma bagunça.
Bicho do Mato
Sugestão de nome: Jogonalista
Bom… a palavra “Game” nunca foi levada muito a sério no Brasil mesmo, pois ainda existem seres rastejantes que pensam que isso é coisa pra criança. Não creio que essa profissão precise de um nome novo e sim de mais reconhecimento, mas é questão de tempo(eu espero). Quanto ao uso ou não da palavra “Game”, acredito que seja um mal necessário assim como e-mail e etc. Qualquer coisa substitua por “Programa Vídeo Eletrônico de Entretenimento”, se a pessoa não infartar antes de terminar de dizer isso claro… ;]
Ja pensou? O nome da EGM teria que mudar pra algo bizarro como EPCEEM, pra mim isso paraçe GameShark, só faltam os números. =Þ
O que vcs têm contra os gays????????? E pq vcs, estudantes de jornalismo e jornalistas que escrevem estes comentários não usam H antes do a quando se trata do verbo haver???????
O Gil está “a” quase três horas sem dormir e o Lucas trabalha “a” quase 2 dois!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Pela amor da carochinha!!!!!!!!!!!!!!
ERRATA
Nós os gays, com muito orgulho, tb erramos. O Lucas na verdade trabalha “a” quase 2 anos como jornalista…hehehehehehehehhe.
Aliás, jornalista de gay místico seria TUDO!!!!!!!!!!!!!!!!!
(…)pra mim isso “parece” GameShark(…)
É herrando que çe apremde ;]
Seria um jornalista que entende bem do Mercado .. do Walter Mercado xD
*tu du tssssssssssssss*
…mas eu num vejo nenhum problema com Jornalismo de Jogos… ou “Jornalista especializado em entretenimento digital de alta técnologia recompensado por pontuações”, no caso de falar pra familia xD
O unico problema de jogos seria confundir com .. gamão ou parmera e corintíams … mas ninguem lê sobre gamão (deve ter algum gamão pra algum saturno da vida) e todo brasileiro sabe q se esse jogo fosse de futebol de verdade ia ser jornalista esportivo =P (super mario strikers =D)
Bicha do Mato FTW!
E BichO do Mato… valeu, cara. De verdade, pelos eligios.
É simplesmente surreal saber que alguém comprou uma revista só (ou principalmente, que seja) pra ler o que eu escrevi. Valeu. 🙂
ARGH!!! ElOOOOgios!
Bom,
Pouco importa. Na verdade se é “GAME” ou não, o que importa é que na verdade existe preconceito com a industria, e na verdade vocês continuarão sendo reconhecidos como “jornalistas de GAMES” e essa é a pura e triste realidade. Mas afinal de contas qual o problema nisso?
O trabalho de vocês é muito competente e pelo que percebo pelos blogs todos vocês não são seres alienígenas que só pensam em jogar e jogar. São seres pensantes, que escrevem muito bem sobre vários assuntos. Mas , se gostamos de games, se queremos viver, respirar e comer “GAMES”, o problema vem a ser nosso, e que os senhores-todo-poderosos-do-jornalismo nos desculpem por esse “jornalismo barato em que as pessoas ficam jogando o dia inteiro, capturam as telinhas e depois escrevem.
Já que esse site é sobre nosso tão amado assunto, deveria servir de “serviço de utilidade Pública, por isso , aproveitando o bonde:
Sempre fui um cara que procura informação nesse assunto mas…
Ouvi ojntem uma tal história de donkey kong no xbox360, já que a rare agora produz para a microsoft. Até anteontem, que eu saiba, donkey kong é uma criação da nintendo. Alguem poderia me explicar se procede a informação e como funciona a bagaça?
Volto mais tarde pra pegar a resposta… 🙂
Donkey Kong é propriedade intelectual da Nintendo. A Rare só fazia os jogos, mas o personagem não é dela. Logo, Donkey Kong no 360, só se Conker ou Perfect Dark aparecerem no Wii (sonho meu!). E olhe lá.
Dar ouvido aos outros é dose…
Eu sabia disso (já que o DK nasceu junto com o mario) mas ainda assim tive duvida…
Valeu Bracht.
Teoricamente a rare pode ser dona dos personagens do doney kong 3 .. pq eles foram criados por ela (mas mesmo assim duvido, ja q a dixie apareceu num dos trofeus do smash…sem o simbolo da rare no boné).
Isso me lembra uma entrevista q eu vi do jogo de olimpiadas do Mario e do Sonic que o entrevistador perguntava pq o jogo estaria saindo pra Wii … xD
[…] o oitavo cara). Trate de assinar o feed, por favor. E leia com atenção os 2 posts mais legais: o desafio a mudarmos o nome dos”jornalistas de games”, e o Shaaman falando das mudanças na […]